Conheça agora algumas das espécies nativas da Mata Atlantica e protegidas pela Lei de Biomas Brasileiros.
--------------------------------------------------
Açoita Cavalo
Nome Científico: Luehea divaricata (Tiliaceae).
Angico Branco do Morro
Nome Científico: Anadenanthera peregrina (Mimosoideae - Leguminosae).




Características: Altura entre 15 e 25 m de altura, com tronco de 50-70 cm de diâmetro. Folhas compostas bipinadas, com 12 a 20 pares de pinas e de 20 a 30 pares de folíolos por pina. As flores são vistosas e com coloração amarela e os frutos do tipo legume.
Locais de Ocorrência: Distribui-se principalmente na floresta latifoliada semidecídua dos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Madeira: Moderadamente pesada, rija e de longa durabilidade quando em lugares secos.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, heliófita, pioneira, característica da floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. Ocorre preferencialmente em solos argilosos, úmidos e profundos de beira de rios, tanto na floresta primária densa como em formações secundárias. Apresenta dispersão ampla e abundante, principalmente nas proximidades de corpos d’água.



Características: Espécie subarbustiva que mede entre 1 e 2 metros de altura, com reprodução por sementes. Suas folhas são alternas, compostas paripenadas, com 4-6 pares de folíolos glabros de 6-7 cm de comprimento. As flores são reunidas em inflorescências terminais e de coloração amarelo ouro. Os frutos são formados em vagens achatadas, de coloração marrom escura, com 10-14 cm de comprimento.





Nome Científico: Syagrus romanzoffiana (Arecaceae)
Nome Científico: Mimosa bimucronata (Leguminosae - Mimosoideae).

Nome Científico: Guazuma ulmifolia (Malvaceae).
Características: Árvore caducifólia com até 30 m de altura e 120 cm ou mais de diâmetro, na idade adulta. Folhas com sete folíolos glabros, lanceolados com 10 a 15 cm de comprimento e 4 a 5 cm de largura, margem serrilhada; pecíolo de 5 a 17 cm de comprimento. Flores branco-arroxeadas ou branco-avermelhadas, com até 9 cm de comprimento por 3 cm de largura, vistosas, aveludadas e frutos de forma bastante variável e de coloração parda, com fibras brancas.
Aspectos Ecológicos: Euterpe edulis é uma espécie perenifólia que apresenta estipe único e é incapaz de produzir perfilhos, acarretando na morte da planta após corte do palmito. É uma palmeira caracterizada como espécie climácica e com estratégia de regeneração do tipo banco de plântulas, com distribuição espacial agrupado próximo das plantas parentais. Distribui-se no estrato médio da mata e é característica da Floresta Estacional Semidecídual, Floresta Ombrófila Densa e Cerrado.
Características: Nativa de regiões tropicais das Américas, cujos ramos novos e inflorescências têm pêlos hirsutos e ferrugíneos, flores amarelas-verdes, em panículas curtas, cápsulas disciformes densamente espinhosas, com sementes oleaginosas, e madeira esponjosa e leve.
Características: Espécie arbórea com altura de 5-20 m e tronco de 20-40 cm de diâmetro, revestido por casca verrucosa. Suas folhas são simples, lanceoladas, ovaladas ou oblongo lanceoladas, com face superior áspera e esparsamente vilosa, a inferior vilosa e glabrescente, com nervura principal e secundárias proeminentes. Ao flores são reunidas em inflorescências esbranquiçadas dispostas com os pecíolos foliares e os frutos são globosos e de coloração alaranjada quando maduros.



Características: Planta espinhenta de 5-8 metros de altura, dotada de copa baixa e densa, e tronco com 20-30 cm de diâmetro. As folhas são alternas espiraladas, compostas bipinadas, geralmente com 3 pares de pinas opostas, glabros, de 3-8 cm de comprimento. Flores brancas dispostas em inflorescências e frutos secos de coloração marrom.
Características: Espécie arbórea com altura média entre 8 e10 m d altura e com tronco de 40-50 cm de diâmetro. Suas folhas são simples, glabras, de 7-11 cm de comprimento por 3-5 cm de largura e de coloração verde-escura na face superior e mais clara na face inferior.
Locais de Ocorrência: Distribui-se pelos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais até Santa Catarina, no cerrado e na floresta latifoliada semidecídua.
Madeira: Leve, mole, fácil de cortar e furar, difícil de fender, de baixa durabilidade quando exposta. própria para confecção de cepas de tamancos, obras de entalhe, lápis, caixotaria, etc.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia encontrada tanto em terrenos bem drenados de topos de morros corno em matas ciliares. Apesar de pioneira, também é freqüentemente encontrada no interior da floresta primária densa. Floresce durante os meses de janeiro-março e os frutos iniciam a maturação no final de outubro, prolongando-se até janeiro. Sua produção de sementes é irregular, não ocorrendo todos os anos.Como é uma espécie pioneira e produtora de frutos apreciados por algumas espécies de pássaros, é ótima para plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.



Características: Espécie arbórea com 8-20 metros de altura, dotada de copa rala e tronco com 40-60 cm de diâmetro, revestida por casca com coloração parda e ritidoma escamoso. As folhas são opostas cruzadas, simples e de margens pouco onduladas. Face inferior com coloração mais clara e nervuras proeminentes. As flores são brancas, pouco vistosas e dispostas em inflorescências. Os frutos são bagas vermelhas e vistosas contendo 1-4 sementes.
--------------------------------------------------
Açoita Cavalo
Nome Científico: Luehea divaricata (Tiliaceae).
Características: Árvore caducifólia, com 3,5 a 15 m de altura e 20 a 50 cm de diâmetro, podendo atingir até 30 m de altura e 100 cm de diâmetro, na idade adulta. O tronco é tortuoso, nodoso, com reentrâncias e a casca externa possui coloração parda-acinzentada-escura. As folhas são simples, alternas, dísticas, irregularmente serreadas, com três nervuras longitudinais típicas, ásperas na face ventral e tomentosas na face dorsal. As flores são vistosas, de coloração rósea, roxa ou, raramente, branca e do Sulos frutos são cápsula lobada de valvas lenhosas contendo de cinco a quinze sementes.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do sul da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Madeira: Moderadamente pesada, resistente, extremamente flexível e de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos. É empregada na construção civil, inclusive, na confecção de móveis vergados e peças torneadas.
Aspectos Ecológicos: Espécie comum na vegetação secundária, principalmente em capoeiras e invadindo as pastagens. Apresenta dispersão irregular e descontínua, sendo particularmente ao longo dos rios, terrenos rochosos e íngremes, onde a floresta é aberta e nas formações secundárias. A floração ocorre entre s meses de dezembro e fevereiro e a maturação dos frutos ocorre entre maio e agosto. Além disso, produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, disseminadas pelo vento.
--------------------------------------------------------------Angico Branco do Morro
Nome Científico: Anadenanthera peregrina (Mimosoideae - Leguminosae).
Características: Arvoreta perenifólia, com 2,2 a 15 m de altura e 20 a 40 cm de diâmetro no Cerrado e árvore, com até 25 m de altura e 60 cm de diâmetro, na idade adulta, na Floresta Estacional Semidecidual, no noroeste do Paraná. Folhas com folíolos coriáceos, nítidos, freqüentemente falcados, pinas com dez a 18 jugos, folíolos com 40 a 60 jugos, uninervados, nítidos e glabros. As flores são reunidas em inflorescências e os frutos são de coloração marrom, com 10 a 25 cm de comprimento e 17 a 25 mm de largura, contendo entre 10 e 15 sementes.
Locais de Ocorrência: Ocorre de forma natural nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal.
Madeira: Possui superfície lustrosa e lisa ao tato; cheiro indistinto e sabor fracamente adstringente. Própria para construção civil, produção de celulose e lenha. Além disso, a partir da casca pode ser extraído corante utilizado em tinturaria.
Aspectos Ecológicos: Espécie pioneira, comum na vegetação secundária, principalmente na fase de capoeirão. A floração ocorre entre os meses de setembro a novembro em São Paulo e em dezembro nos demais estados. A frutificação, por sua vez, ocorre de agosto a novembro, no Paraná e em São Paulo. O processo reprodutivo, em plantios, inicia por volta dos cinco anos de idade.
---------------------------------------------------------------------------
Araça Amarelo
Nome Científico: Psidium cattleyanum (Myrtaceae).
Araça Amarelo
Nome Científico: Psidium cattleyanum (Myrtaceae).
Características: Espécie arbórea com altura de 3-6 metros e tronco de 15-25 cm de diâmetro. As folhas são simples, coriáceas, glabras, de 5 -10 cm de comprimento por 3 - 6 cm de largura, com pecíolo de 0,4 -1,0 cm de comprimento. As flores são de coloração amarela e os frutos são bagas globosas de coloração entre amarelo e vermelho.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente na Bahia até o Rio Grande do Sul.
Madeira: A madeira é muito pesada, compacta, elástica, resistente e de longa durabilidade quando em lugares secos, é própria para obras de torno, cabos de ferramentas, esteios, para confecção de peças que exijam resistência e, para lenha e carvão.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia ou semidecídua, característica da mata pluvial atlântica. Ocorre, principalmente, nas restingas litorâneas situadas em terrenos úmidos e nas capoeiras de várzeas úmidas. Não ocorre no interior da floresta primária sombria. Floresce entre os meses de junho e dezembro e a maturação dos frutos ocorre de setembro a março.
--------------------------------------------------------------------------------------------
Araticum do Mato
Nome Científico: Rollinia sylvatica (Annonaceae).
Araticum do Mato
Nome Científico: Rollinia sylvatica (Annonaceae).
Características: Espécie arbórea de porte médio com altura de 6-8 m e com tronco de 30-40 cm de diâmetro. A copa de forma globosa contem folhas simples, ovaladas e elípticas, com 11 cm de comprimento. Suas flores são isoladas e de coloração amarela, de até 3 cm de comprimento e, os frutos, globosos, carnosos e com saliencias.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, em várias formações florestais.
Madeira: É própria para confecção de canoas e pequenas embarcações, obras internas, forros, carpintaria, escultura e confecção de objetos de uso doméstico. Além disso, é apripriada para a produção de lenha e carvão.
Aspectos Ecológicos: Planta de matas secundárias iniciais, desenvolvendose em clareiras pequenas ou mais raramente no sub-bosque. Floresce entre os meses de setembro e dezembro e a frutificação ocorre de janeiro a abril. É uma espécie importante na regeneração de áreas degradadas e atrai grande quantidade de animais.
--------------------------------------------------------------------
Aroeira Pimenteira
Nome Científico: Schinus terebinthifolia (Anacardiaceae)
Aroeira Pimenteira
Nome Científico: Schinus terebinthifolia (Anacardiaceae)
Características: Altura entre 5 e 10 m, com tronco de 30-60 cm de diâmetro revestido com casca grossa. Folhas, geralmente, com 7 folíolos de 3-7 cm de comprimento por 2-3 cm de largura.
Locais de Ocorrência: Ocorre em diferentes formações vegetais de Pernambuco até o Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul.
Madeira: Moderadamente pesada e mole; utilizada para construção mourões, esteios e na produção de lenha e carvão.
Aspectos Ecológicos: Planta pioneira, comum em beira de rios, córregos e várzeas, entretanto cresce também em terrenos secos e pobres. Os frutos são drupas globosas de coloração vermelho-brilhante muito apreciados pela avifauna e utilizados na culinária como condimento.
Locais de Ocorrência: Ocorre em diferentes formações vegetais de Pernambuco até o Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul.
Madeira: Moderadamente pesada e mole; utilizada para construção mourões, esteios e na produção de lenha e carvão.
Aspectos Ecológicos: Planta pioneira, comum em beira de rios, córregos e várzeas, entretanto cresce também em terrenos secos e pobres. Os frutos são drupas globosas de coloração vermelho-brilhante muito apreciados pela avifauna e utilizados na culinária como condimento.
--------------------------------------------------------------------
Aroeira Salsa
Nome Científico: Schinus molle (Anacardiaceae).
Aroeira Salsa
Nome Científico: Schinus molle (Anacardiaceae).
Características: Espécie arbórea com altura entre 4 e 8 metros e tronco com 25 a 35 cm de diâmetro, revestido por casca grossa e escamosa. Suas folhas são compostas, sem estípulas, com 9-25 folíolos linear-lanceolados a lineares, subcoreáceos, glabros, com 3-8 cm de comprimenro e de margens serreadas. As flores amareladas e pouco vistosas são reunidas em inflorescências e os frutos são drupas globosas e de coloração vermelha.
Locais de Ocorrência: Relatos indicam a ocorrência desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.
Locais de Ocorrência: Relatos indicam a ocorrência desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Dura, pouco elástica, com alburno escuro e de excelente durabilidade. É utilizada para confecção de mourões, esteios, trabalhos de torno, obras hidráulicas e na construção civil. Além disso, a casca pode ser empregada para curtir couro e o córtex para produção de resina.
Aspectos Ecológicos: Espécie pioneira e perenifólia capaz de suportar sombreamento mediano. É considerada uma das espécies precursoras mais agressivas em solos pedregosos e drenados. Além disso, é altamente tolerante à secas, resiste à geadas e apresenta boa capacidade de regeneração natural. Floresce entre os meses de agosto e novembro e a maturação dos frutos ocorre entre dezembro e janeiro, permanecendo, contudo, na árvore, até março. Por ser uma árvore ornamental e de pequeno porte, é amplamente empregada no paisagismo em geral.
------------------------------------------------------------------
Arvore de Chuva
Nome Científico: Samanea saman (Leguminosae – Caesalpinioideae).
Arvore de Chuva
Nome Científico: Samanea saman (Leguminosae – Caesalpinioideae).
Características: Árvore com altura entre 15 e 25 m e tronco de 40-80 cm de diâmetro. Folhas compostas imparipinadas, com 15-29 folíolos opostos e glabros, de 4-7 cm de comprimento.
Locais de Ocorrência: Ocorre na floresta pluvial da encosta atlântica desde o sul da Bahia até São Paulo.
Madeira: Muito pesada, compacta, dura ao corte, superfície lisa e com pouco brilho, textura fina; de grande durabilidade mesmo quando em ambientes adversos.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua característica da mata pluvial atlântica. É frequentemente encontrada em encostas e topos de morros onde a drenagem é rápida. Apesar de ser característica da floresta primária, pode ser encontrada em formações secundárias mais desenvolvidas. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.
----------------------------------------------------------------------
Boleiro
Nome Científico: Alchornea Triplinervia (Euphorbiaceae).
Boleiro
Nome Científico: Alchornea Triplinervia (Euphorbiaceae).
Características: Espécie arbórea de 15-30 m de altura e tronco de 40-100 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada e provida de fissuras. Folhas simples, alternas espiraladas, de margem denteada e três nervuras principais saindo da base, onde se inserem 2-4 glândulas avermelhadas.
Locais de Ocorrência: Bahia ao Rio Grande do Sul, na floresta pluvial da encosta atlântica.
Madeira: Leve, macia, mole, sem cheiro, de baixa resistência mecânica, fácil de trabalhar, de baixa resistência ao ataque de insetos e de rápido apodrecimento quando em ambientes abertos.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia, pioneira e praticamente indiferente às condições físicas do solo. Floresce durante os meses de outubro e novembro. O amadurecimento dos frutos ocorre a partir de dezembro e prolonga-se até janeiro. Além disso, produz, anualmente, moderada quantidade de sementes.
------------------------------------------------------------------
Bracatinga
Nome Científico: Mimosa scabrella (Leguminosae – Mimosoideae).
Bracatinga
Nome Científico: Mimosa scabrella (Leguminosae – Mimosoideae).
Características: Árvore perenifólia, com altura variando entre 4 e 18 m e diâmetro entre 20 e 30cm. Em maciços, apresenta tronco reto, com fuste de até 15 m. Porém, quando isolada, o tronco é curto e ramificado. As folhas são compostas, muito variáveis, com 4 a 14 pares de pinas opostas de 3 a 6 cm de comprimento e folíolos de 4 a 8 mm, em número de 15 a 30 pares por pina. As flores são amarelas e pequenas, agrupadas em inflorescências.
Locais de Ocorrência: No Brasil, ocorre naturalmente nos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Madeira: O cerne, de coloração bege-rosada, é irregular, com nuances mais escuras, textura grosseira e superfície um pouco áspera. A durabilidade natural, em condições adversas, é muito baixa. Contudo, é permeável aos tratamentos preservantes, em autoclave. Pode ser usada na construção civil, caixotaria, embalagens leves, compensados, laminados, aglomerados, extração de celulose e tanino.
Aspectos Ecológicos: Espécie pioneira, típica de capoeiras e capoeirões. Ocorre na floresta secundária, muitas vezes em formações puras, após ação antrópica, o que a caracteriza como espécie agressiva. Vive, em média, por vinte e cinco anos, sendo, portanto, uma espécie de baixa longevidade. Floresce durante longo período, porém com mais intensidade entre os meses de junho e agosto. O amadurecimento dos frutos ocorre entre novembro-janeiro.
-------------------------------------------------------------------
Brugueiro
Nome Científico: Lithraea molleoides (Anacardiaceae).
Brugueiro
Nome Científico: Lithraea molleoides (Anacardiaceae).
Características: Espécie arbórea com altura de 6-12 m e tronco com 30-40 cm de diâmetro. Folhas compostas imparipinadas, com 3-7 folíolos de 5-8 cm de comprimento por 1,5-2,5 cm de largura.
Locais de Ocorrência: Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, em várias formações vegetais.
Madeira: Pesada, dura, compacta, pouco elástica, fácil de rachar, de longa durabilidade. é útil para a construção civil, marcenaria, obras de torno, esteios, lenha e carvão.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia, heliófita, pioneira, característica da floresta situada em regiões de altitude, tanto em terrenos secos quanto úmidos. Apresenta dispersão ampla porém irregular, ocorrendo principalmente nas formações secundárias. Sua produção de sementes no é abundante todos os anos. Floresce durante os meses de agosto-setembro. A maturação dos frutos verifica-se nos meses de novembro-janeiro, contudo permanecem na árvore por mais algum tempo.
-------------------------------------------------------------------------
Canela Guaica
Nome Científico: Ocotea Puberula (Lauraceae).
Canela Guaica
Nome Científico: Ocotea Puberula (Lauraceae).
Características: Árvore perenifólia, com 10 a 15 m de altura e 20 a 60 cm de diâmetro, podendo atingir até 25 m de altura na idade adulta. A casca externa é acastanhada a parda-grisácea, persistente, verrucosa, áspera, com pequenas fendas e inúmeras lenticelas grandes. Suas folhas são simples, alternas, subcoriáceas, lanceoladas, com margem ondulada, medindo 8 a 12 cm de comprimento e 3 a 6 cm de largura; quando maceradas, tornam-se pegajosas, apresentando odor característico. As flores são pequenas e reunidas em inflorescências, com coloração branca a bege e os frutos são bagas de coloração negra, quando maduras, e pedúnculo avermelhado.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente em quase todas as formações vegetais do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Leve, mole, de baixa resistência mecânica, moderadamente resistente ao apodrecimento e ao ataque de fungos e bactérias.
Madeira: Leve, mole, de baixa resistência mecânica, moderadamente resistente ao apodrecimento e ao ataque de fungos e bactérias.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua, indiferente às condições físicas do solo e, sem dúvidas, uma das espécies secundárias iniciais mais comuns no Planalto Sul-brasileiro, presente nas fases intermediárias e avançadas de uma sucessão secundária. Ocorre também em clareiras e matas abertas. É rara no interior de floresta primária. Floresce durante os meses de julho-agosto e os frutos amadurecem no período de novembro-dezembro. Por sem uma espécie pioneira e produtora de grande quantidade de frutos apreciados por pássaros, é de grande importância em plantios mistos de áreas degradadas destinadas à preservação permanente.
---------------------------------------------------------------------
Cebolão
Nome Científico: Phytolaca dioica (Phytolaccaceae).
Cebolão
Nome Científico: Phytolaca dioica (Phytolaccaceae).

Características: Planta dióica, com 15-25 m de altura e tronco com 80-160 cm de diâmetro revestido por casca pardacenta com ritdoma lenticelado e estriado. Suas folhas são alternas ou subopostas, espiraladas, simples, largamente elípticas a ovaladas, membranáceas, glabras e com 10-25 cm de comprimento. As flores são pouco vistosas e de coloração branca, dispostas em inflorescências. Os frutos, por sua vez, são bagas de coloração amarela, contendo sementes achatadas.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, na mata pluvial atlântica e na Floresta Estacional Semidecidual das bacias do Paraná e Uruguai.
Madeira: Leve, macia, muito porosa e de baixa resistência ao apodrecimento.
Madeira: Leve, macia, muito porosa e de baixa resistência ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, característica de matas densas e de formações secundárias (capoeiras e capoeirões) em terrenos férteis de planícies aluviais inicio de encostas. Sua presença é considerada de padrão de alta qualidade do solo. Floresce durante os meses de setembro-novembro e a maturação dos frutos ocorre entre janeiro e fevereiro. Pelo fato dos fruto serem muito apreciados por pássaros e a espécie ser pioneira e de crescimento rápido, é excelente para a composição de plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.
-------------------------------------------------------------------------
Cabeludinha
Nome Científico: Phytolaca dioica (Phytolaccaceae).
Cabeludinha
Nome Científico: Phytolaca dioica (Phytolaccaceae).

Características: Planta dióica, com 15-25 m de altura e tronco com 80-160 cm de diâmetro revestido por casca pardacenta com ritdoma lenticelado e estriado. Suas folhas são alternas ou subopostas, espiraladas, simples, largamente elípticas a ovaladas, membranáceas, glabras e com 10-25 cm de comprimento. As flores são pouco vistosas e de coloração branca, dispostas em inflorescências. Os frutos, por sua vez, são bagas de coloração amarela, contendo sementes achatadas.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, na mata pluvial atlântica e na Floresta Estacional Semidecidual das bacias do Paraná e Uruguai.
Madeira: Leve, macia, muito porosa e de baixa resistência ao apodrecimento.
Madeira: Leve, macia, muito porosa e de baixa resistência ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, característica de matas densas e de formações secundárias (capoeiras e capoeirões) em terrenos férteis de planícies aluviais inicio de encostas. Sua presença é considerada de padrão de alta qualidade do solo. Floresce durante os meses de setembro-novembro e a maturação dos frutos ocorre entre janeiro e fevereiro. Pelo fato dos fruto serem muito apreciados por pássaros e a espécie ser pioneira e de crescimento rápido, é excelente para a composição de plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.
--------------------------------------------------------------------
Canjarana
Nome Científico: Cabralea canjerana (Meliaceae).
Canjarana
Nome Científico: Cabralea canjerana (Meliaceae).
Características: Árvore caducifólia, com 5 a 20 m de altura e 20 a 50 cm de diâmetro. A casca externa é castanho-acinzentada a cinza-escura, com fissuras longitudinais pouco profundas, formando placas ou escamas retangulares irregulares de 2 a 5 cm de largura. As folhas são opostas, compostas, com 30 a 90 cm de comprimento e 10 a 20 pares de folíolos opostos com até 15 cm de comprimento. Geralmente as folhas são paripinadas. As flores possuem coloração branco-esverdeada, pequenas, aromáticas, reunidas em inflorescência com 6 a 25 cm de comprimento. Os frutos são globosos e quando secos tornam-se enrugados e com coloração marrom-escuro contendo de 1 a 10 sementes.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados do Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.
Madeira: Possui superfície irregularmente lustrosa, atraente, com vivos reflexos nas faces radiais; textura média e lisa ao tato. Cheiro agradável, pouco acentuado, quando verde e, ausente quando seca. Além disso, pode ser trabalhada facilmente e fornece madeira de qualidade próxima ao cedro.
Madeira: Possui superfície irregularmente lustrosa, atraente, com vivos reflexos nas faces radiais; textura média e lisa ao tato. Cheiro agradável, pouco acentuado, quando verde e, ausente quando seca. Além disso, pode ser trabalhada facilmente e fornece madeira de qualidade próxima ao cedro.
Aspectos Ecológicos: Espécie bastante plástica, se comportando como pioneira, secundária tardia e, também, como clímax. É facilmente encontrada em vegetação secundária, principalmente capoeirões e na floresta secundária. A floração, no estado do Paraná, ocorre de setembro a janeiro e a frutificação de junho a janeiro.
---------------------------------------------------------------
Café de Bugre
Nome Científico: Cordia ecalyculata (Boraginaceae).
Café de Bugre
Nome Científico: Cordia ecalyculata (Boraginaceae).

Características: Espécie arbórea com altura de 8 a 12 m com tronco de 30 a 40 cm de diâmetro. Suas folhas são simples, membranáceas, glabras e com 8-14 cm de comprimento. As flores são pequenas,amarelo-esbranquiçadas e reunidas em inflorescências. Os frutos são globosos e de coloração vermelha.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do nordeste ao sul do país nas florestas semidecídua e de galeria (mesófita).
Madeira: Moderadamente pesada, macia, compacta e de baixa durabilidade quando exposta. Pode ser empregada para usos internos, confecção de caixas leves, palitos de fósforo e brinquedos.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia típica de solos úmidos e de boa fertilidade da floresta semidecídua. Ocorre em baixíssima frequência, tanto no interior da mata primária densa como em formações secundárias. Floresce durante os meses de outubro-janeiro e a maturação dos frutos ocorre entre janeiro e março. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. Seus frutos suculentos são consumidos por algumas espécies da fauna, tornando a árvore interessante para inclusão em plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente, principalmente as localizadas em beira de rios e córregos.
-----------------------------------------------------------------
Barbatimão Ornamental
Nome Científico: Cassia leptophylla (Leguminosae – Caesalpinioideae).
Barbatimão Ornamental
Nome Científico: Cassia leptophylla (Leguminosae – Caesalpinioideae).

Características: Altura entre 8 e 10 m e tronco de 30-40 cm de diâmetro. Folhas compostas paripinadas, com 8-12 pares de folíolos de 3-5 cm de comprimento. Flores de coloração amarela e frutos do tipo legume contendo sementes ovaladas de cor bege.
Locais de Ocorrência: Ocorre em florestas de pinhais do sul do Estado de São Paulo até Santa Catarina.
Madeira: Moderadamente pesada, compacta, dura e durável.
Aspectos Ecológicos: Espécie perene, heliófita, característica de formações secundárias das florestas situadas em regiões de altitudes. Dificilmente se desenvolve no interior da mata. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis e a dispersão das mesmas é irregular e descontínua.
Locais de Ocorrência: Ocorre em florestas de pinhais do sul do Estado de São Paulo até Santa Catarina.
Madeira: Moderadamente pesada, compacta, dura e durável.
Aspectos Ecológicos: Espécie perene, heliófita, característica de formações secundárias das florestas situadas em regiões de altitudes. Dificilmente se desenvolve no interior da mata. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis e a dispersão das mesmas é irregular e descontínua.
---------------------------------------------------------------------
Canafístula
Nome Científico: Peltophorum dubium (Leguminosae – Caesalpinioideae)
Canafístula
Nome Científico: Peltophorum dubium (Leguminosae – Caesalpinioideae)

Locais de Ocorrência: Distribui-se principalmente na floresta latifoliada semidecídua dos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Madeira: Moderadamente pesada, rija e de longa durabilidade quando em lugares secos.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, heliófita, pioneira, característica da floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. Ocorre preferencialmente em solos argilosos, úmidos e profundos de beira de rios, tanto na floresta primária densa como em formações secundárias. Apresenta dispersão ampla e abundante, principalmente nas proximidades de corpos d’água.
--------------------------------------------------------------
Capixingui
Nome Científico: Croton floribunbus (Euphorbiaceae).
Nome Científico: Croton floribunbus (Euphorbiaceae).

Características: Espécie arbustiva com 5 a 10 m de altura e 15 a 30 de diâmetro. A copa arredondada e aberta é composta de folhas simples, alternas, com estípulas, elíptico-lanceolados, com 8-12 cm de comprimento. A face superior é brilhante com coloração verde-escura quando nova e com tonalidade vermelha-alaranjada quando velha; face inferior branca, com pêlos estrelados; ambos os lados bem ásperos, lembrando lixa, de onde vem o nome popular lixeira. Suas flores são amareladas, reunidas em inflorescências de até 30 cm de comprimento e os frutos são cápsulas secas com deiscência explosiva contendo 3 sementes.
Locais de Ocorrência: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua.
Madeira: Moderadamente pesada, textura média, superfície lisa ao tato e de baixa resistência ao ataque de fungos e bactérias. Apresenta alta permeabilidade às soluções preservantes, quando submetida a tratamentos sob pressão. Devido à sua suscetibilidade à deterioração biológica, a sua aplicação em condições favoráveis ao apodrecimento deve ser precedida de tratamento preservante. É indicada para caixotaria leve, carpintaria, obras internas, brinquedos e tabuado em geral.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua ou semidecídua, pioneira, característica de matas secundárias da floresta semidecidual. É comum na vegetação secundária, em capoeiras e capoeirões, onde ocorre em clareiras com menos de 60 m2. Também é invasor de pastagens, resistindo bem às alterações ambientais. Não é uma árvore longeva e permanece no ambiente por cerca de 30 anos. A alta capacidade de resistência permite indicá-la para o plantio em reflorestamentos de áreas degradadas de preservação permanente.
------------------------------------------------------------
Capororca
Nome Científico: Rapanea ferruginea (Myrsinaceae).
Nome Científico: Rapanea ferruginea (Myrsinaceae).

Características: Espécie arbórea cm 6-12 m de altura e tronco com 30-40 cm de diâmetro. A copa estreita e rala é dotada de folhas alternas espiraladas, simples, lanceoladas a oblanceoladas, membranáceas e ferrugíneas. Suas flores são pequenas e pouco vistosas, de coloração creme e dispostas em inflorescências. Os frutos são drupas globosas, e negras, quando maduras.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente em todo o país, em quase todas as formações vegetais.
Madeira: Leve, macia ao corte, textura média, pouco resistente e de baixa durabilidade quando exposta. É empregada apenas em obras internas, como esteios, caibros, lenha e carvão.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia e pioneira, característica de formações secundárias da floresta pluvial Atlântica. Prefere encostas e beira de córregos, ocorrendo até altitudes acima de 2000 m. Em determinado estágio da sucessão secundária da encosta atlântica chega a ser a espécie predominante. Seus frutos são avidamente consumidos por várias espécies de pássaros, o que torna recomendável para plantios mistos de áreas degradadas de preservação permanente.
-------------------------------------------------------------------
Casca D'anta
Nome Científico: Rauvolfia sellowii (Apocynaceae)
Nome Científico: Rauvolfia sellowii (Apocynaceae)
Características: Espécie arbórea com altura de 5-7 metros e tronco com 30-50 cm de diâmetro revestido por casca com ritidoma fissurado de coloração cinza. As folhas são verticiladas, 4 por nó, membranáceas e glabras em ambas as faces, com até 34 cm de comprimento. As flores são reunidas em inflorescências e possuem coloração esverdeada. Os frutos, quando maduros, possuem coloração negra.
Locais de Ocorrência: Ocorre, principalmente, na floresta semidecídua de altitude dos estados de Minas Gerais e São Paulo.
Madeira: Leve, mole, pouco compacta e fácil de trabalhar. Possui baixa durabilidade natural.
Aspectos Ecológicos: Espécie característica de solos férteis e úmidos da floresta semidecídua em altitudes superiores a 400 m. Ocorre tanto no interior da floresta primária como em formações abertas e secundárias. Floresce durante os meses de setembro-novembro e os frutos amadurecem a partir de janeiro.
Utilização: A madeira pode ser empregada para forros, caixotaria, e confecção de brinquedos e artefatos leves. Por ser exuberante, a árvore pode ser empregada na arboriação urbana. Além disso, por atrair grande quantidade de pássaros e possuir uma rápida taxa de crescimento, é de grande importâcia no plantio destinados à recuperação de áreas degradadas.
Produção de Mudas: As sementes devem ser colocadas para germinar, logo após a coleta, em substrato organo-argiloso. A emergencia ocorre em 30-50 dias e a taxa de germinação é superior a 60%
-----------------------------------------------------
Caviúna
Nome Científico: Machaerium scleroxylon (Leguminosae – Papilionoideae).
Nome Científico: Machaerium scleroxylon (Leguminosae – Papilionoideae).
Características: Espécie perenifólia, com 10 a 20 m de altura e 30 a 50 cm de diâmetro. O tronco é levemente tortuoso e a casca externa possui coloração cinza-escura a marrom-escura, lisa, lenticelada e esfoliante.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estado da Bahia e Paraná.
Madeira: O alburno é amarelado, nitidamente distinto do cerne que é castanhado-avermelhado com listras longitudinais mais escuras. Possui alta resistência ao ataque de microorganismos.
Aspectos Ecológicos: Espécie secundária tardia, freqüente em capoeirões e pastagens. A floração ocorre entre os meses de outubro e dezembro e a maturação dos frutos de outubro a dezembro de abril a julho, no Paraná; de abril a setembro, em São Paulo e, de agosto a dezembro, em Minas Gerais. O processo reprodutivo inicia por volta dos dez anos de idade, em plantios.
Plantio e Utilização: A madeira de caviúna é indicada para construção civil, móveis finos, painéis, marchetaria, peças torneadas, molduras, objeto de adorno, tacos para bilhar e cabos de ferramentas. Além disso, a espécie é recomendada para reposição de mata ciliar, em locais sem inundação.
Produção de Mudas: Recomenda-se semear em sementeiras, para posterior repicagem, que pode ser feita duas a quatro semanas após a germinação. A germinação ocorre em até 90 dias após a semeadura. O poder germinativo é geralmente alto (até 95%). As mudas atingem porte adequado para plantio, cerca de seis meses após a semeadura.
-----------------------------------------------------------
Caroba
Nome Científico: Jacaranda macrantha (Bignoniaceae).
Nome Científico: Jacaranda macrantha (Bignoniaceae).
Características: Espécie com 8-12 m de altura e 20-30 cm de diâmero. As folhas são compostas bipinadas, de 40-50 cm de complimento, com 9-11 jugas. As flores são tubulares, características da família Bigoniaceae, de coloração rósea. Os frutos são cápsulas lenhosas de coloração escura contendo sementes aladas.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Madeira: Moderadamente pesada, macia ao corte, pouco compacta e de baixa durabilidade natural.
Aspectos Ecológicos: Planta pioneira, decídua, característica da floresta semidecídua de altitude. Apresenta baixa freqüência em toda área de ocorrência, tanto no interior da mata quanto em formações secundárias.
Plantio e Utilização: A madeira pode ser empregada m obras internas de construção civil e, além disso, a árvore é extremamente ornamental, podendo ser amplamente utilizado em projetos de paisagismo e na arborização urbana.
Produção de Mudas: As sementes, logo após serem coletadas, devem ser colocadas para germinação em canteiros semi-sombreados contendo substrato orgânico. A emergência ocorre entre 10 e 20 dias e a taxa de germinação geralmente é alta. O crescimento das plantas no campo é rápido.
----------------------------------------------------------
Cereja do Mato
Nome Científico: Eugenia involucrata (Myrtaceae)
Nome Científico: Eugenia involucrata (Myrtaceae)

Características: Árvore de 5 a 10 metros de altura, copa cilíndrica e tronco com casca castanho claro. Folhas com coloração verdes e brilhantes, com 4-8 cm de comprimento e 1,5-3 cm de largura. As flores são formadas no inicio da primavera e são caracterizadas por 2 brácteas na base do cálice contendo pétalas arredondadas e brancas.
Locais de Ocorrência: Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, principalmente na floresta semidecidual de altitude.
Madeira: Moderadamente pesada, compacta, elástica e muito resistente.
Aspectos Ecológicos: Espécie decídua característica das florestas semidecíduas, mas também encontrada na mata pluvial atlântica e na mata de pinhais. Floresce entre os meses de setembro e novembro e a produção de frutos se da entre outubro e dezembro.
------------------------------------------------------------
Cedro Rosa
Nome Científico: Cedrela fissilis (Meliaceae).
Nome Científico: Cedrela fissilis (Meliaceae).
Características: Espécie arbórea com altura de 8-35 m e tronco com até 90 cm de diâmetro. Folhas alternas, espiraladas, compostas pinadas, com folíolos oval-lanceolados de até 18 cm de comprimento. Os frutos são cápsulas deiscentes, com sementes monaladas.
Locais de Ocorrência: Ocorre principalmente nas florestas semidecíduas e pluvial atlântica do Rio Grande do Sul até Minas Gerais.
Madeira: Leve a moderadamente pesada, macia e muito durável em ambiente seco. Quando enterrada apodrece rapidamente.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua que ocorre preferencialmente em solos úmidos e profundos, como os encontrados em vales e planícies.Desenvolve-se no interior de florestas primárias, mas também pode ser encontrada em capoeiras. Floresce entre os meses de agosto e setembro e o amadurecimento dos frutos ocorre com a árvore com a árvore totalmente desfolhada, entre junho e agosto.
----------------------------------------------------------
Chuva de Ouro
Nome Científico: Lophanthera lactescens (Malpighiaceae).
Nome Científico: Lophanthera lactescens (Malpighiaceae).

Características: Espécie arbórea com altura de 10-20 m e tronco colunar bifurcado próximo à base, de 30-40 cm de diâmetro, revestido por casca pardacenta fina com ritdoma lenticelado. Suas folhas são opostas cruzadas, simples, glabras e com nervuras proeminentes na face inferior. As flores amarelas e vistosas são reunidas em inflorescências.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente na região Amazônica, principalmente, na parte central.
Madeira: Moderadamente pesada e dura, compacta e moderadamente resistente ao ataque de fungos e bactérias. É empregada na construção civil, como vigas, caibros, forros, para marcenaria e carpintaria leve.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua característica da floresta pluvial da região Amazônica. Ocorre tanto no interior da mata como em formações secundárias. Floresce durante os meses de fevereiro-maio e a maturação dos frutos ocorre em setembro-outubro. A árvore é extremamente ornamental para fins paisagísticos e é de grande importância para plantio de áreas degradadas destinadas a preservação.
---------------------------------------------------------------
Coração de Nego
Nome Científico: Poecilanthe parviflora (Leguminosae - Papilionoideae).
Nome Científico: Poecilanthe parviflora (Leguminosae - Papilionoideae).
Características: Espécie arbórea com 15-25 metros de altura e tronco com 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca com coloração parda. A copa é densa e arredondada com folhas alternas espiraladas, compostas imparipinadas, contendo 5 folíolos coriáceos medindo de 3 a 6 cm de comprimento. As flores são brancas e pouco vistosas e os frutos são vagens indeiscentes contendo uma única semente.
Locais de Ocorrência: Distribui-se naturalmente pelos estados do Mato Grosso,, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Bastante pesada, com textura fina e de alta resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins de madeira seca.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia característica da floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. Ocorre quase que exclusivamente no interior da floresta primária densa e preferencialmente em solos argilosos profundos, entretanto cresce muito bem em áreas abertas. Floresce durante o período de outubro e novembro e a maturação dos frutos ocorre entre os meses de junho e julho.
----------------------------------------------------------
Dedaleiro
Nome Científico: Lafoensia pacari (Lythraceae).Características: Espécie arbórea com 5-18 metros de altura, tronco com 30-60 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada. As folhas são do tipo simples, opostas, coriáceas, com margem ondulada e glabras em ambas as faces. As flores possuem coloração esbranquiçada e estão dispostas em inflorescências. Os frutos são cápsulas lenhosas contendo sementes aladas.
Locais de Ocorrência: Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul até Santa Catarina.
Madeira: Moderadamente pesada, dura, textura fina, brilho pouco acentuado e de grande durabilidade quanto em contato com o solo. É utilizada para obras externas internas e, além disso, é utilizada na arborização urbana e na recuperação de áreas degradadas.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, indiferente às condições físicas do solo, característica da floresta de altitude (semidecídua e de pinhais), entretanto, também encontrada no cerrado. Ocorre principalmente nas formações secundárias como capoeiras e capoeirões. Sua dispersão é ampla, porém descontínua.
-------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------
Fedegoso
Nome Científico: Senna occidentalis (Leguminosae - Caesalpinioideae)
Nome Científico: Senna occidentalis (Leguminosae - Caesalpinioideae)

Locais de Ocorrência: Possui distribuição pantrópica e no Brasil ocorre naturalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Aspectos Ecológicos: Planta anual, perene subarbustiva, lenhosa, encontrada em pastagens e nas margens de estradas. Sobrevive por mais de um ano em condições ambientais favoráveis. Reproduz efetivamente por sementes, com germinação escalonada na primavera. Floresce entre os meses de setembro e outubro e o amadurecimento dos frutos ocorre entre fevereiro e abril.
---------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------
Guanandi
Nome Científico: Calophyllum brasiliensis (Clusiaceae)
Nome Científico: Calophyllum brasiliensis (Clusiaceae)

Características: Árvore com 20 a 30 m de altura e tronco de 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca suberosa e fissurada. Folhas coriáceas, glabras, com nervuras peninérvias, de 8-13 cm de comprimento por 4-5 cm de largura.
Locais de Ocorrência: Ocorre desde a região Amazônica até o norte de Santa Catarina, principalmente na floresta pluvial atlântica.
Madeira: Moderadamente pesada, fácil de trabalhar, de textura pouco compacta e pouco durável quando exposta.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia característica e exclusiva das florestas pluviais com solos úmidos e brejosos. Geralmente ocorre em grandes agrupamentos e é capaz de crescer virtualmente dentro da água e em áreas de mangue. A floração se dá entre os meses de setembro-novembro e a frutificação no período de abril-junho.
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
Gurucaia
Nome Científico: Parapiptadenia rigida (Leguminosae - Mimosoideae).
Nome Científico: Parapiptadenia rigida (Leguminosae - Mimosoideae).
Características: A espécie quando adulta atinge entre 20 e 30 m de altura e tronco com 60-110 cm de diâmetro. Folhas bipinadas com 3-6 pares de pinas e folíolos com 1 cm de comprimento.
Locais de Ocorrência: Distribui-se nos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo até o Rio Grande do Sul, porém mais frequente na mata latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.
Madeira: Pesada, compacta, bastante dura, pouco elástica, muito resistente e de grande durabilidade em áreas abertas.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, pioneira, indiferente às condições físicas do solo. Nos três estados sulinos nas bacias do Alto Uruguai e Iguaçu é a espécie de mais ampla expressiva e dispersão. É mais frequente nas matas abertas e menos densas e, principalmente, nas associações secundárias mais evoluídas.
------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------
Ipê Amarelo da Serra
Nome Científico: Handroanthus albus (Bignoniaceae).
Nome Científico: Handroanthus albus (Bignoniaceae).

Características: Espécie arbórea com 20-30 m de altura e 40-60 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas, com folíolos densamente branco-pilosos em ambas as faces quando jovens e, uma vez adultos, glabros na face superior e prateados na face inferior. As flores são reunidas em inflorescências terminais, com flores amarelas medindo entre 17 e 33 cm de comprimento. Os frutos são cápsulas cilíndricas, revestido por material aveludado.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente no Rio de Janeiro e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Pesada, dura, compacta e de longa durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica das submatas de pinhais e da floresta de altitude. Apresenta ampla, porém descontínua, dispersão, ocorrendo com maior freqüência apenas nos estados sulinos. A floração ocorre durante os meses de julho-setembro e a maturação dos frutos inicia no mês de outubro, mas prolonga-se até novembro.
-----------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------
Ipê Roxo

Características: Espécie com 20-35 m de altura e tronco com 60-80 cm de diâmetro. As folhas são compostas palmadas, 5-folioladas e os folíolos, quase glabros, possuem de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de largura. As flores são reunidas em inflorescências terminais, com coloração roxa e, raramente, branca. Os frutos são vagens que contêm sementes aladas, próprias para a dispersão pelo vento.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do Maranhão até o Rio Grande do Sul. É particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.
Madeira: Pesada, dura, difícil de serrar, muito resistente, superfície pouco brilhante, rica em cristais verdes de lapachol, de grande durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica de formações abertas da floresta pluvial do alto da encosta atlântica. Floresce durante os meses de agosto e setembro e a maturação dos frutos ocorre a partir do final de setembro até meados de outubro. Além disso, produz, anualmente, grande quantidade de sementes.
----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------
Jabuticaba Sabará
Nome Científico: Plinia trunciflora (Myrtaceae).
Nome Científico: Plinia trunciflora (Myrtaceae).

Características: Árvore perenifólia, de porte médio, com até 15 m de altura e 40 cm de diâmetro. Casca lisa e descamante, de cor cinzento-castanha. Suas folhas são simples, opostas, lanceoladas, de coloração verde-escura e até 7 cm de comprimento. As flores são brancas e medem cerca de 1 cm e, os frutos, são bagas globosas e suculentas de até 3 cm de diametro.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Medianamente pesada, usada em marcenaria e carpintaria.
Aspectos Ecológicos: Espécie de solos aluviais úmidos indiada para o plantio em florestas ribeirinhas de preservação permanente. Os frutos são consumidos por pássaros, micos, quatis, porcos-do-mato, cotias e capivaras. A floração e frutificação varia conforme a região, porém, em geral, ocorrem entre os meses de janeiro-fevereiro e agosto-setembro, respectivamente.
--------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
Jacarandá de Minas
Nome Científico: Jacaranda cuspidifolia (Bignoniaceae).
Nome Científico: Jacaranda cuspidifolia (Bignoniaceae).

Características: Espécie de médio porte com 5 a 10 de altura e 30 a 40 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas bipinadas de 20-50 cm de comprimento, 8-10 jugos (pares de pinas); pinas com 10-15 pares de folíolos glabros.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo até o Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Parana. É muito semelhante e pode ser confundida com a espécie exótica Jacaranda mimosaefolia Don (jacarandá-mimoso), nativa do norte da Argentina.
Madeira: Própria para marcenaria.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, heliófita, pioneira, característica de encostas rochosas da floresta latifoliada e transição para o cerrado. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, amplamente dispersas pelo vento Floresce durante os meses de setembro/dezembro com as plantas totalmente despidas de sua folhagem velha e os frutos amadurecem entre agosto e setembro. Por ser bastante rnamental, é amplamente utilizada no paisagismo em geral. Além disso, é amplamente utilizada na recuperação de áreas degradadas, visando a recomposição arbórea de áreas de preservação permanente.
-----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
Jacarandá de Mimoso
Nome Científico: Jacaranda mimosifolia (Bignoniaceae).
Nome Científico: Jacaranda mimosifolia (Bignoniaceae).

Características: Árvore de até 15 m de altura, com casca fina e acinzentada. Folhas opostas, compostas bipinada, de 10 a 25 cm de comprimento, com folíolos pequenos, glabros e de bordo serreado. Flores com coloração azulado-lilás, arranjadas em inflorescências piramidais densas. Os frutos são cápsulas lenhosas, muito duras e contendo numerosas sementes aladas.
Locais de Ocorrência: Ocorre nos estados de São Paulo e Minas Gerais, nas formações florestais do complexo atlântico.
Madeira: Clara, muito dura, pesada, compacta, de longa durabilidade, porém frágil. Útil para a confecção de brinquedos, caixas, instrumentos musicais, carpintaria e móveis em geral.
Aspectos Ecológicos: Espécie pioneira de grande valor ornamental pelo porte e delicadeza de suas folhas, cor e abundância de suas flores, comumente utilizada no paisagismo de avenidas e parques. Floresce entre os meses de agosto e novembro e a maturação dos frutos ocorre de maio a setembro, com a planta despida da folhagem.
----------------------------------------------------------------------
JeriváNome Científico: Syagrus romanzoffiana (Arecaceae)

Características: Espécie com caule solitário e liso, 7-15 m de altura e de 20 a 50 cm de diâmetro. Suas folhas são plumosas, apresentam 7-25 contemporâneas e possuem coloração verde-escura. A inflorescência é ramificada, com até 1,5 m de comprimento contendo uma bráctea peduncular lenhosa. Os frutos são globosos ou ovóides, de coloração laranja, vermelho alaranjado ou amarela e 2-4 cm de comprimento.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente da Bahia até o Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai e Argentina, além de se estender nos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás.
Utilidade: A espécie é amplamente cultivada para fins paisagísticos no Brasil e no mundo. Além disso, é uma espécie nativa potencial para produção de palmitos para conserva e seus frutos são comestíveis e atrai grande quantidade de aves.
---------------------------------------------------------------------
MaricáNome Científico: Mimosa bimucronata (Leguminosae - Mimosoideae).

Características: Árvore ou arbusto arborescente que pode atingir até 15 m de altura e 40 cm de diâmetro na idade adulta. Folhas com pequenas fissuras e compostas, paripinadas, com pecíolo de 1,5 a 2,5 cm de comprimento, apresentando até dez pares de folíolos. As flores são brancas (ou beges) reunidas em inflorescências e os frutos bastante vistosos e de coloração vermelho-tijolo.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados da Bahia, Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Madeira: Moderadamente densa, com alburno e cerne avermelhados e com baixa durabilidade.
Aspectos Ecológicos: É muito agressivo, característica principalmente de associações secundárias litorâneas em solos úmidos ou brejosos, onde forma densos agrupamentos. Ocorre, também, na vegetação secundária do interior, principalmente em terrenos mal drenados, em afloramentos de rochas e terrenos pedregosos de basalto.
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
Monjoleiro
Nome Científico: Senegalia polyphylla (Leguminosae – Mimosoideae).
Nome Científico: Senegalia polyphylla (Leguminosae – Mimosoideae).

Características: Espécie arbórea espinescente com 15-20 m de altura, dotada de copa baixa e densa; tronco com 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma lenticelado. Suas folhas são alternas, estipuladas, compostas bipinadas, de 20-26 cm de comprimento. As fores são brancas e os frutos são legumes deiscentes contendo cerca de cinco sementes.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente da Região Amazônica até o estado do Paraná, na Floresta latifoliada Semidecídua.
Madeira: Moderadamente pesada, mole, porém resistente à serra. É própria para marcenaria, torno e obras internas.Além disso, a casca serve para curtir couro.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua ou decídua, pioneira e muito encontrada nas florestas primárias da bacia do Rio Paraná. Nas formações secundárias, sua ocorrência é expressiva em todos os estágios sucessionais, principalmente, nas encostas e topos de morros de terrenos pedregosos. Sua copa frondosa somada a beleza das flores permite que seja empregada na arborização rural e, além disso, por ser uma espécie pioneira e rústica, é essencial em reflorestamentos mistos destinados à preservação permanente.
----------------------------------------------------------------------
MutamboNome Científico: Guazuma ulmifolia (Malvaceae).

Características: Espécie arbórea com altura entre 8-16 m e tronco com 30-50 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma escamoso. Suas folhas são simples, ovaladas, cobertas por pubescência em ambas as faces e com 10 a 13 cm de comprimento por 4 a 6 cm de largura. Os frutos são cápsulas grosseiras de coloração escura e polpa seca e adocicada.
Locais de Ocorrência: Ocorre na floresta latifoliada semidecídua, em praticamente todo o país.
Madeira: Leve, pouco compacta, mole, de boa durabilidade quando protegida da chuva e umidade. É empregada na confecção de tonéis, construções internas, caixotaria e pasta celulósica. Além disso, produz carvão que pode ser transformado em pólvora de excelente qualidade e, a partir da casca, pode ser fabricado cordas.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua, pioneira, característica das formações secundárias da floresta semidecídua da bacia do Paraná. Sua dispersão é ampla, porém irregular e descontínua, ocorrendo também em outras formações com altitudes de até 800 m. A floração ocorre a partir do final do mês de setembro, prolongando-se até o inicio de novembro. A maturação dos frutos ocorre em agosto-setembro, entretanto, permanecem na árvore.
--------------------------------------------------------------
Uma espécie nativa de Mutambo adulto |
--------------------------------------------------------------
Paineira Rosa
Nome Científico: Chorisia speciosa (Bombacaceae)
Nome Científico: Chorisia speciosa (Bombacaceae)

Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.
Madeira: Cerne branco-amarelado, suavemente rosado e textura grossa. Possui fraca resistência e grande tendência ao apodrecimento. É utilizada em aeromodelismo, material isolante, flutuadores, enchimento de portas, embalagens leves, caixas, forro de móveis, cochos, gamelas, tamancos, canoas, divisórias e outros usos que não requeiram resistência. Além disso, produz pasta para cartão e papel.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita, característica da floresta latifoliada semidecídua. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como em formações secundárias; prefere solos férteis de planícies aluviais e fundo de vales. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, que são amplamente disseminadas pelo vento graças à sua fixação à paina.
Exemplar adulta da Paineira Rosa |
--------------------------------------------------
Palmito Juçara
Nome Científico: Euterpe edulis (Aracaceae).
Nome Científico: Euterpe edulis (Aracaceae).

Características: caule solitário ou muito raramente cespitoso, liso, colunar, acinzentado, de 5-12 m de atura e 10 a 15 cm de diâmetro, com um cone visível de raízes na base e um palmito liso de 1,0-1,5 m de cor verde ou alaranjado no topo. Suas folhas são pinadas, em número de 8-15 contemporâneas, arqueadas, com 1,5-2,5 m de comprimento. As inflorescências infrafoliares (abaixo do palmito), ramificadas ao nível da primeira ordem apenas na base, com dezenas de ramos forais eretos como espigas e cobertos de pelos curtos. Seus frutos são globosos, roxo-escuros ou negros, contendo uma única semente.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do sul da Bahia e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul na Mata Atlântica e em Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná nas matas ciliares da bacia do rio Paraná.
Utilidade: O palmito é consumido in natura ou em conserva, fato que tem causado o quase desaparecimento da espécie em algumas áreas. Além disso, o estipe é empregado localmente em construções rurais e, pela grande beleza arquitetural, pode ser cultivada para fins paisagísticos.
Um exemplar do Palmito Juçara |
--------------------------------------------------------
Pau Brasil
Nome Científico: Caesalpinia echinata (Leguminosae – Caesalpinoideae).

Características: Espécie arbórea com até 12 m de altura e 40-70 cm de diametro. Relatos da literatura indicam que, no passado, chegava a ter até 30 m de altura. Planta espinhenta com folhas compostas bipinadas de 10-15 cm de comprimento, 5-6 pares de pinas de 8-14 cm de comprimento; folíolos em número de 6-10 pares por pina, com 1-2 cm de comprimento.
Locais de Ocorrência: Distribui-se entre os estados do Ceará ao Rio de Janeiro na floresta pluvial Atlântica, sendo particularmente frequente no sul da Bahia.
Madeira: Muito pesada, dura, compacta, bastante resistente, de textura fina, incorruptível, com alburno pouco espesso e diferenciado do cerne. empregada somente para confecção de arcos de violino. Outrora foi muito utilizada na construção civil e naval e, trabalhos de torno. Entretanto, seu principal valor residia na produção de um princípio colorante denominado "brasileína", extraído do lenho, usado para tingir tecidos e fabricar tinta de escrever. A sua exploração intensa gerou muita riqueza ao reino e caracterizou um período econômico de nossa história, que estimulou a adoção do nome "Brasil" ao nosso país.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua característica da floresta pluvial atlântica. Ocorre preferencialmente em terrenos secos e inexiste na cordilheira marítima. É típica do interior da floresta primária densa, sendo rara nas formações secundárias. Floresce a partir do final do mês de setembro, prolongando-se até meados de outubro. A maturação dos frutos ocorre nos meses de novembro-janeiro.
Espécie Pau-Brasil adulta |
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Pau Jangada
Nome Científico: Heliocarpus popayanensis (Malvaceae).
Nome Científico: Heliocarpus popayanensis (Malvaceae).

Locais de Ocorrência: Ocorre desde o norte do país até Minas Gerais e São Paulo, em matas ripárias nas áreas de Cerrado, com predominância no Centro-Oeste.
Madeira: Leve, macia, mole, sem cheiro, de baixa resistência mecânica, fácil de trabalhar, de baixa resistência ao ataque de insetos (cupins) e de rápido apodrecimento em condições externas e no solo. É aplicada em caixotaria leve, miolo de portas, cepas de tamanco, muletas, painéis e na construção de jangadas.
Aspectos Ecológicos: Desenvolve-se relativamente bem em solo arenoso com fina camada orgânica, como nas margens inundáveis de rios e igapós, mas prefere solos férteis, úmidos, bem drenados, argilosos, neutros ou alcalinos. Não tolera solos de alta salinidade. As flores são polinizadas por insetos noturnos e as sementes são dispersas pelo vento. As sementes podem permanecer em dormência por muito tempo, compondo o banco de sementes da floresta. A floração é, geralmente, no final da época chuvosa (abril-julho) e a frutificação na época seca (julho-outubro).
Um exemplar de um Pau Jangada adulto. |
-----------------------------------------------------------------
Pau Pólvora
Nome Científico: Trema micrantha (Cannabaceae)
Nome Científico: Trema micrantha (Cannabaceae)

Locais de Ocorrência: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Leve, macia ao corte, fraca, de baixa resistência ao apodrecimento. Pode ser aproveitada localmente para tabuado em geral e para a produção de lenha e carvão. Além disso, serve para a produção de pólvora.
A folhagem do Pau Polvora |
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia ou semidecídua, pioneira, característica das formações secundarias das florestas semideciduais e pluvial atlântica. Ocorre em todos os tipos de ambientes, exceto os muito úmidos, o que explica sua vasta dispersão. É uma das primeiras espécies que ocorrem em áreas abandonadas, continuando a existir em todos os estágios da sucessão secundária, exceto na floresta clímax. Devido a estas características, não pode faltar em qualquer reflorestamento heterogêneo destinado à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.
---------------------------------------------------------------------
Pindaíva
Nome Científico: Duguetia lanceolata (Annonaceae).
Nome Científico: Duguetia lanceolata (Annonaceae).

Características: Espécie arbórea com 15-20 m de altura e 40-60 cm de diametro, com casca fissurado. Suas folhas são simples, alternas, dísticas e glabras, medindo entre 8 e 12 cm de comprimento. As flores são grandes e de coloração arroxeadae os frutos são bacáceos, vermelhos e muito vistosos.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, principailmente na floresta semidecídua de altitude e na mata pluvial atlântica.
Madeira: Pesada, moderadamente resistente e de baixa resistencia ao apodrecimento, porém, resistente ao ataque de cupins.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifolia característica da mata pluvial atlântica. Ocorre geralmente em agrupamentos populacionais homogêneos em topos de morros onde o solo é bem drenado; entretanto, é comum em várzeas e beira de rios. A floração ocorre durante os meses de outubro-noembro e a frutificação entre março-maio. Os frutos são comestiveis e atraem grande quantidade de animais.
---------------------------------------------------------
Pinheiro do Paraná
Nome Científico: Araucaria angustifólia (Araucariaceae)
Nome Científico: Araucaria angustifólia (Araucariaceae)

Características: Espécie da classe dos pinheiros (gminospermas) com 20-50 m de altura e tronco retilíneo com 90-180 cm de diâmetro. Suas folhas são aciculadas, coriáceas e glabras. A planta jovem possui forma piramidal e bem diferente da adulta.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente em regiões de altitudes acima de 900 m de Minas Gerais, Rio de Janeiro, até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Leve, macia e pouco durável.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia, pioneira, característica de regiões de altitude onde forma as chamadas "mata de pinhais". Ocorre, geralmente, na forma de agrupamentos quase homogêneos, dominando completamente o dossel. A maturação das pinhas ocorre nos meses de abril-maio, somente vinte meses após o inicio da formação dos órgãos reprodutivos femininos.
---------------------------------------------------------
Pitangueira
Nome Científico: Eugenia uniflora (Myrtaceae).
Nome Científico: Eugenia uniflora (Myrtaceae).
Características: Atinge entre 6 e12 m de altura, dotada de copa pouco globosa, tronco tortuoso e liso medindo de 30 a 50 cm de diâmetro. Folhas opostas, simples e brilhantes na face superior. Flores solitárias ou inflorescências de cor branca e frutos vistosos, brilhantes e sulcados.
Locais de Ocorrência: Ocorre em praticamente todas as formações vegetais no território que se estende da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Madeira: Moderadamente pesada, dura, compacta e de longa durabilidade natural.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua, muito frequente em solos úmidos de regiões acima de 700 m de altitude. Floresce durante os meses de agosto-novembro e os frutos amadurecem em outubro-janeiro.
----------------------------------------------------------
Quaresmeira
Nome Científico: Tibouchina granulosa (Melastomataceae).
Nome Científico: Tibouchina granulosa (Melastomataceae).

Características: Espécie arbórea com altura de 8-12 m e 30-40 cm de diâmetro, com ronco revestido por casca pouco escamosa. As folhas são opostas cruzadas, lanceoladas ou elípticas, rijas e com indumento escabro nas duas faces. As flores são vistosas e de coloração roxa. Os frutos são cápsulas deiscentes contento muitas e diminutas sementes. Existe uma variedade da espécie com as flores róseas.
Locais de Ocorrência: Distribui-se pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Madeira: Moderadamente pesada, dura e de baixa durabilidade quando expostas às intempéries.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia ou semidecídua característica da floresta pluvial atlântica. Ocorre predominantemente nas formações secundárias como capoeiras e capoeirões.Floresce, geralmente, duas vezes no ano, entre julho-agosto e dezembro-março, e os frutos amadurecem de junho a agosto e abril-maio.
-----------------------------------------------------------
Salta Martim
Nome Científico: Sapindus saponaria (Sapindaceae).
Nome Científico: Sapindus saponaria (Sapindaceae).

Características: Espécie arbórea com 5-10 m de altura e 30-40 cm de diâmetro revestido por casca pardacenta e rugosa. A copa globosa é composta por folhas alternas, compostas imparipinadas, com 7 folíolos lanceolados de 8-12 cm de comprimento. As flores não são vistosas, com coloração esbranquiçada, e os frutos são drupas globosas de coloração parda.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente na região Amazônica até o estado de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Madeira: Moderadamente pesada, dura, compacta e de baixa durabilidade natural quando exposta.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia ou semidecídua característica das várzeas do Baixo Amazonas e da floresta latifoliada semidecídua. Floresce durante os meses de abril-junho e a maturação dos frutos ocorre entre setembro e outubro. Além disso, Produz anualmente grande quantidade de sementes, que são dispersadas por aves e morcegos.
-----------------------------------------------------
Sansão do Campo
Nome Científico: Mimosa caesalpiniifolia (Leguminosae Mimosoideae)
Nome Científico: Mimosa caesalpiniifolia (Leguminosae Mimosoideae)

Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente na caatinga, do Maranhão até a Bahia.
Madeira: Pesada, dura, compacta, de superfície lisa e de grande durabilidade mesmo em ambiente exposto à umidade. Apropriada para usos externos como mourões, estacas, postes, esteios, lenha e carvão. Além disso, possui características ornamentais, podendo ser utilizada em projetos de paisagismo e como cercas-vivas. Por ser tolerante à luz direta e de rápido crescimento, é ideal para reflorestamentos heterogêneos.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, pioneira, característica da vegetação da caatinga. Ocorre preferencialmente em solos profundos, tanto em formações primárias como secundárias. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis e suas flores são melíferas.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua, pioneira, característica da vegetação da caatinga. Ocorre preferencialmente em solos profundos, tanto em formações primárias como secundárias. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis e suas flores são melíferas.
--------------------------------------------------------
Sapateiro
Nome Científico: Pera glabrata (Euphorbiaceae)
Nome Científico: Pera glabrata (Euphorbiaceae)

Locais de Ocorrência: Distribui-se pelos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais até Santa Catarina, no cerrado e na floresta latifoliada semidecídua.
Madeira: Leve, mole, fácil de cortar e furar, difícil de fender, de baixa durabilidade quando exposta. própria para confecção de cepas de tamancos, obras de entalhe, lápis, caixotaria, etc.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia encontrada tanto em terrenos bem drenados de topos de morros corno em matas ciliares. Apesar de pioneira, também é freqüentemente encontrada no interior da floresta primária densa. Floresce durante os meses de janeiro-março e os frutos iniciam a maturação no final de outubro, prolongando-se até janeiro. Sua produção de sementes é irregular, não ocorrendo todos os anos.Como é uma espécie pioneira e produtora de frutos apreciados por algumas espécies de pássaros, é ótima para plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.
------------------------------------------------------------
Sapucaia
Nome Científico: otroche brasiliensis (Achariaceae).

Características: Espécie arbórea com 5-20 m de altura e 10-40 cm de diâmetro. Suas folhas são simples, pubescentes quando jovens e com 10-18 cm de comprimento quando adultas. As flores são inicialmente brancas, tornando-se, com o tempo, amareladas com a zona central das pétalas de coloração marrom-parda. Existem plantas masculinas, femininas e hermafroditas. Os frutos são cápsulas globulares de coloração verde-escura.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente no sul da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de janeiro e São Paulo.
Madeira: Moderadamente pesada, compacta, difícil de trabalhar e medianamente durável em condições adversas. É própria para obras internas, marcenaria, carpintaria, confecção de caixas e para lenha e carvão.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia ou semidecídua, indiferente às condições físicas do solo, característica da mata pluvial atlântica. Sua freqüência é muito baixa, ocorrendo predominantemente nas planícies aluviais, tanto na mata primária como nas formações secundárias. Floresce durante quase o ano todo, predominando entre os meses de junho a setembro. Os frutos amadurecem em agosto-setembro e são atrativos para animais silvestres, principalmente roedores. Por esse motivo é muito empregada na arborização de ruas e praças, bem como reflorestamentos.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia ou semidecídua, indiferente às condições físicas do solo, característica da mata pluvial atlântica. Sua freqüência é muito baixa, ocorrendo predominantemente nas planícies aluviais, tanto na mata primária como nas formações secundárias. Floresce durante quase o ano todo, predominando entre os meses de junho a setembro. Os frutos amadurecem em agosto-setembro e são atrativos para animais silvestres, principalmente roedores. Por esse motivo é muito empregada na arborização de ruas e praças, bem como reflorestamentos.
----------------------------------------------------------
Sibipiruna
Nome Científico: Caesalpinia pluviosa (Leguminosae – Caesalpinioideae)
Nome Científico: Caesalpinia pluviosa (Leguminosae – Caesalpinioideae)

Características: Espécie arbórea com altura entre 8 e 16 m e tronco de 30-40 cm de diâmetro, revestido por casca com escamosa. As folhas são alternas, compostas bipinadas, com 17-19 pares de pinas opostas; 13-27 folíolos por pina, As flores são reunidas em inflorescências de coloração amarela e os frutos são vagens contendo sementes de coloração amarelo-esverdeado.
Locais de Ocorrência: A origem da espécie é discutível, entretanto, distribui-se na Mata Atlântica do Rio de Janeiro e também é encontrada no sul da Bahia e Pantanal Mato-grossense.
Madeira: Moderadamente pesada, dura e de média durabilidade natural.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua indiferente às condições físicas do solo, característica da mata pluvial atlântica. Ocorre tanto no interior da mata primária como em formações abertas. Floresce a partir do final de agosto, prolongando-se até meados de novembro e a maturação dos frutos ocorre entre julho e setembro. Além disso, produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.
--------------------------------------------------
Sucupira Branca
Nome Científico: Pterodon emarginatus (Leguminosae – Papilionoideae).
Nome Científico: Pterodon emarginatus (Leguminosae – Papilionoideae).

Características: Espécie arbórea com 8-16 m de altura e tronco com 30-40 cm de diâmetro revestido por casca pardo-amarelada com ritdoma lenticelado e estriado. A copa alongada é dotada de folhas alternas, estipuladas, compostas imparipinadas, com 20-36 folíolos oblongos a lanceolados, de 3-4 cm de comprimento. Suas flores são esbranquiçadas ou róseas, dispostas em inflorescências apicais amplas. Os frutos são sâmaras contendo óleo amargo na estrutura alveolar da região central.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Madeira: Pesada, dura, difícil de rachar, de longa durabilidade mesmo quando em contato com solo e umidade. É própria para a construção naval e civil, pilares de pontes, assoalhos de vagões e de carrocerias, carvão e lenha.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica de terrenos secos e arenosos do cerrado e de sua transição para a floresta semidecídua. Sua dispersão é irregular e descontínua, ocorrendo em agrupamentos densos e muitas vezes até em populações puras. Floresce em setembro-outubro. A maturação dos frutos ocorre de junho a julho, com a planta quase totalmente despida de folhagem. É uma espécie muito ornamental e pode ser utilizada com sucesso na arborização urbana de ruas e praças. Além disso, por ser uma espécie tolerante à luz direta e pouco exigente em relação ao solo, é de grande importância nos reflorestamentos mistos destinados a áreas degradadas.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica de terrenos secos e arenosos do cerrado e de sua transição para a floresta semidecídua. Sua dispersão é irregular e descontínua, ocorrendo em agrupamentos densos e muitas vezes até em populações puras. Floresce em setembro-outubro. A maturação dos frutos ocorre de junho a julho, com a planta quase totalmente despida de folhagem. É uma espécie muito ornamental e pode ser utilizada com sucesso na arborização urbana de ruas e praças. Além disso, por ser uma espécie tolerante à luz direta e pouco exigente em relação ao solo, é de grande importância nos reflorestamentos mistos destinados a áreas degradadas.
--------------------------------------------------
Timbó
Nome Científico: Ateleia glazioviana (Leguminosae – Papilionoideae).
Nome Científico: Ateleia glazioviana (Leguminosae – Papilionoideae).

Características: Árvore caducifólia com cerca de 5-15 m de altura e 20 a 30 cm de diâmetro. A casca externa, nas árvores mais jovens, é cinza-clara, lisa a quase lisa, escamosa e com presença de lenticelas. As folhas são alternas, compostas, imparipinadas, com 20 a 40 cm de comprimento, contendo de 21 a 30 folíolos alternos, lanceolados. As flores são amareladas, reunidas em inflorescência, com até 15 cm de comprimento e os frutos medem de 2,2 a 2,7 cm de comprimento por 0,8 cm de largura, de cor amarelo-clara, com uma ala pequena ao largo da sutura superior e com a semente visível no centro.
Locais de Ocorrência: Ocorre de forma natural nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Cataria e São Paulo.
Madeira: É moderadamente densa e com casca e alburno desprendem odor forte e desagradável. É pouco apreciada, geralmente com uso local em construção civil, obras internas, forro, sarrafos, ripas, caixotaria, carpintaria, confecções de objetos leves.
Aspectos Ecológicos: É uma espécie precursora e agressiva, jamais encontrada no interior de florestas. Apresenta regeneração natural intensa fora da floresta primária e por isso é indicada para conservação, recuperação de solos e de ecossistemas degradados.
Aspectos Ecológicos: É uma espécie precursora e agressiva, jamais encontrada no interior de florestas. Apresenta regeneração natural intensa fora da floresta primária e por isso é indicada para conservação, recuperação de solos e de ecossistemas degradados.
-----------------------------------------------------
Timburí
Nome Científico: Enterolobium contortisiliquum (Leguminosae - Mimosoideae)
Nome Científico: Enterolobium contortisiliquum (Leguminosae - Mimosoideae)
Características: Espécie arbórea com altura de 20-35 m, dotada de copa ampla e tronco revestido por casca fina de cor acinzentada e 80-160 cm de diâmetro. Folhas alternas espiraladas, compostas bipinadas. Flores brancas dispostas em inflorescências e frutos do tipo vagem arredondadas de coloração escura, contendo sementes duras e amareladas.
Locais de Ocorrência: Pará, Maranhão e Piauí, até o Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, nas florestas pluvial e semidecídua.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua no inverno e que não produz sementes todos os anos. Floresce, geralmente, nos meses de setembro-novembro e a maturação dos frutos ocorre entre junho e julho, entretanto, permanecem na árvore por mais meses.
---------------------------------------------------------
Tucaneiro
Nome Científico: Citharexylum myrianthum (Verbenaceae)
Nome Científico: Citharexylum myrianthum (Verbenaceae)

Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Madeira: Leve, macia ao corte e de baixa durabilidade natural, principalmente quanto exposta.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica das florestas de galeria e pluvial atlântica. É rara fora da faixa litorânea, podendo ser encontrada apenas em matas ciliares. Ocorre preferencialmente em terrenos úmidos e até mesmo brejosos e produz anualmente grande quantidade de sementes que são dispersas pela avifauna. A floração ocorre durante os meses de outubro e dezembro a maturação dos frutos ocorre entre janeiro e março. É uma espécie pioneira e de rápido crescimento, indispensável nos plantios destinados à recuperação de áreas deradadas.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica das florestas de galeria e pluvial atlântica. É rara fora da faixa litorânea, podendo ser encontrada apenas em matas ciliares. Ocorre preferencialmente em terrenos úmidos e até mesmo brejosos e produz anualmente grande quantidade de sementes que são dispersas pela avifauna. A floração ocorre durante os meses de outubro e dezembro a maturação dos frutos ocorre entre janeiro e março. É uma espécie pioneira e de rápido crescimento, indispensável nos plantios destinados à recuperação de áreas deradadas.
-------------------------------------------------
Urucum
Nome Científico: Bixa orellana (Bixaceae).
Nome Científico: Bixa orellana (Bixaceae).

Características: Espécie de baixa estatura, 3-5 m, copa baixa e densa e tronco medindo entre 15 e 25 cm de diâmetro, revestido por cacas com ritidoma reticulado. Suas folhas são simples, pecioladas, membranáceas, glabras e com 8-11 cm de comprimento. As flores são róseas e reunidas em inflorescências terminais. Os frutos são cápsulas arredondadas, revestida por espinhos moles, contendo muitas sementes duras e cobertas por arilo vermelho (corante).
Locais de Ocorrência: Distribui-se naturalmente na floresta pluvial da região Amazônica até a Bahia, geralmente ao longo dos rios.
Madeira: Leve, mole, coloração amarelada e de baixa durabilidade natural sob qualquer condição. É utilizada para a produção de lenha.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia, pioneira, característica da Floresta Amazônica. Ocorre preferencialmente em solos férteis e úmidos de beira de rios. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis que possuem, também, propriedades condimentares e tintoriais. A árvore é cultivada em muitas regiões do país para exploração de suas sementes e para ornamentação. Além disso, pela rapidez de crescimento em ambientes abertos, pode ser plantada em áreas degradadas de preservação permanente.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia, pioneira, característica da Floresta Amazônica. Ocorre preferencialmente em solos férteis e úmidos de beira de rios. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis que possuem, também, propriedades condimentares e tintoriais. A árvore é cultivada em muitas regiões do país para exploração de suas sementes e para ornamentação. Além disso, pela rapidez de crescimento em ambientes abertos, pode ser plantada em áreas degradadas de preservação permanente.